– Não concordo! – berrou Emília.
– Eu nasci boneca de pano, muda e feia, e hoje sou até ex-marquesa. Subi muito. Cheguei a muito mais que vintém. Cheguei a tostão...
– Isso não impede que a fábula esteja certa, Emília, porque os fabulistas escrevem as fábulas para as criaturas humanas e não para criaturas inumanas como você. Você é “gentinha”, não é bem gente.
Emília fez um muxoxo de pouco-caso.
– E “passo” isso de ser gente humana!
Maior sem-gracismo não conheço...
– Cuidado, Emília! – disse Narizinho.
– De repente você estufa demais e acontece como no caso da rã... E sabe o que sai de dentro de você, se arrebentar?
– Estrelas! – berrou Emília.
– Sai um chuveiro de asneirinhas...
Emília pôs-lhe a língua.
Leia a pergunta abaixo e marque a resposta certa.
O enunciado "– CUIDADO, EMÍLIA! "