Alfabetização - I

A teoria criada por Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1979) teve grande divulgação em nosso país. Reconhecendo as grandes contribuições que trouxe os grandes desafios e lacunas que provocou, ao desbancar os métodos tradicionais de alfabetização. Qual a denominação recebida no texto?

I- Teoria da psicogênese

II- Teoria da psicogênese da escrita

III- Teoria do construtivismo

É correto o que se afirma em:

Como o alfabeto é assumido aos ensinamentos dessa perspectiva teórica?

A teoria da psicogênese da escrita tem insistido em dos pontos essenciais. Quais são eles?

I- Reconhecer que para o aprendiz da escrita alfabética, as regras de funcionamento não estão já “prontas” na sua mente.

II- Compreender que as letras substituem segmentos que pronunciamos das palavras que falamos de um dia para outro.

III- Compreender que as propriedades do alfabeto como sistema notacional.

No SEA, como ensinou Ferreiro (1985), para poder compreendê-lo e usá-lo como os indivíduos já alfabetizados, o aprendiz precisa decifrar ou dar conta de dois enigmas ou questões principais. Ele precisa encontrar as respostas para estas duas questões: O que as letras representam e como as letras criam representações?

I- A resposta para cada uma dessas perguntas varia conforme a etapa ou estágio em que o aprendiz se encontra.

II- Desde de início as crianças sabem que as letras representam ou notam a pauta sonora das palavras que falamos.

III- Geralmente o aprendiz percebe que para escrever palavras diferentes, é preciso variar as formas gráficas registradas.

A teoria proposta por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky (1979) nos parece ser o único modelo que seguindo uma preocupação piagetiana, busca explicar a gênese ou origem dos conhecimentos. Neste caso, trata-se de explicar de onde surgem as formas de compreender o SEA que a criança demonstra ter elaborado a cada etapa do processo de alfabetização. Seguindo a perspectiva piagetiana, as autoras da psicogênese da escrita assumiram novas ideias. Quais são elas?

I- Um novo conhecimento sobre o sistema alfabético surge simplesmente, do exterior, a partir de informações transmitidas pelo meio (escola, professor).

II- O fruto da transformação que o próprio aprendiz realiza sobre seus conhecimentos prévios sobre o mesmo SEA.

III- As novas informações com que se defronta, juntamente com as que não se encaixa naqueles conhecimentos prévios.

É correto o que se afirma em:

A fase pré-silábica constitui um longo período, no qual as variadas respostas que a criança vai elaborando têm em comum um desconhecimento. Quais conhecimentos faz parte dessa fase?

I- A criança descobre que a escrita registra no papel a pauta sonora.

II- No momento inicial, as crianças ainda não distinguem desenho e escrita.

III- Na hipótese de quantidade mínima a criança descobre que não se pode ler sequências nas quais todas as letras são iguais e que, para escrever palavras diferentes, não se pode produzir notações iguais.

IV- Na hipótese de variedade a criança descobre que a maioria das línguas alfabéticas temos pouquíssimas palavras com uma ou duas letras, passam a julgar que uma palavra poder ser palavra, precisa ter ao menos três letras.

É correto o que se afirma em:

A certa altura do percurso evolutivo em direção à apropriação do sistema alfabético, muitas crianças, depois de terem colocado uma sequência de letras ou marcas gráficas para notar determinada palavra, ao ler o que escreveram, tendem a pronunciar a palavra dividindo-a em sílabas e buscando fazer corresponder as letras ou marcas colocadas aos segmentos silábicos orais que pronunciam.

Nessa hipótese as crianças:

I- no início da escrita planeja colocar determinada quantidade de letras em função da quantidade de sílabas orais da palavra.

II- concebe que, para cada sílaba pronunciada, deve-se colocar uma letra.

III- que inicia o ano letivo de alfabetização com uma hipótese silábica de escrita é um bom prognóstico de que, provavelmente, terá se apropriado do SEA ao final do ano.

É correto o que se afirma em:

Na etapa silábica-alfabética expressa a descoberta de uma mudança radical na questão como. A criança que já descobriu o que a escrita alfabética nota, em lugar de achar que se escreve colocando uma letra para cada sílaba, descobre que é preciso “pôr mais letras”. O que é necessário fazer para a criança avançar nessa etapa?

I- Refletir mais demoradamente, sobre o interior das sílabas orais, de modo a buscar notar os pequenos sons que as formam, em lugar de colocar uma única letra para cada sílaba.

II- Migrar dos valores sonoros apenas das vogais, para uma notação alfabética das consoantes e de seus valores sonoros.

III- Ver a etapa não apenas silábica-alfabética não apenas como “período de transição”, mas como um período de grande aprendizado das correspondências grafema-fonema.

É correto o que se afirma em:

Ao atingir a fase alfabética, final do processo de apropriação da escrita alfabética, as crianças assim como nós adultos, coloca na maioria dos casos, uma letra para cada fonema que pronunciamos. Podemos concluir que:

I- Escrever ao ter alcançado uma hipótese alfabética é criar notações que contêm muitos erros ortográficos.

II- A criança que alcança a hipótese alfabética de escrita esta alfabetizada.

III- Para ser alfabetizada a criança precisa ter um cuidadoso processo de ensino-aprendizagem, das convenções som-grafia.

É correto o que se afirma em:

A teoria psicogenética parte da ideia que os conhecimentos sobre SEA se constroem num percurso evolutivo, em fases que são universais e comuns para todos os aprendizagens de uma comunidade linguística. Podemos concluir que:

I- A escrita alfabética é uma invenção cultural da humanidade e sua apropriação depende da maturação biológica.

II- O tipo de ensino praticado é um fator determinante para permitir que a maioria das crianças que estão no final da educação infantil cheguem no 1º ano com mais conhecimentos sobre a SEA.

III- As oportunidades de vivenciar práticas de leitura e escrita influenciam muitíssimo o ritmo do processo de apropriação do sistema alfabético e dos conhecimentos sobre a linguagem usada ao escrever.

É correto o que se afirma em: