• #1 1 pt(s)

    O surgimento do opúsculo De Trinitate, no início do século VI, assinala o nascimento da Escolástica, um método que iria marcar por quase mil anos o pensamento ocidental e, séculos mais tarde, consubstanciar-se em sua mais importante instituição educacional: as Universidades. Ao valer-se do instrumental aristotélico para a análise do conteúdo da fé, lançava conceitos e teses fundamentais, que exerceriam extraordinária influência sobre o pensamento teológico posterior. É de S. Tomás de Aquino, que não só se apoiou no texto para escrever o seu próprio tratado sobre a Trindade da Suma Teológica, mas também compôs um importante comentário ao opúsculo trinitário.

    O filósofo que escreveu De Trinitate e a Metafísica do Ser foi

  • #2 1 pt(s)

    Em resposta à pergunta: "Mas o que é o sentido do ser?" no posfácio da obra Ser e tempo, de Heiddeger, Emanuel Carneiro Leão afirma:

    "(...) é que o ser não somente não pode ser definido, como também nunca se deixa determinar em seu sentido por outra coisa nem como outra coisa. O ser só pode ser determinado a partir do seu sentido como ele mesmo. Também não pode ser comparado com algo que tivesse condições de determiná-lo positivamente em seu sentido. O ser é algo derradeiro e último que subiste por seu sentido, é algo autônomo e independente que se dá em seu sentido".

    A partir dessa compreensão, pode-se afirmar que:

    I. De um lado nunca se obteve nem se obtém uma definição do ser. Mas, em compensação, ganha-se sempre uma experiência essencial de seu sentido: a experiência de que o ser sempre se esquiva e desvia em todos os desempenhos de apreendê-lo, em qualquer esforço por representá-lo.

    II. Tudo que fazemos ou deixamos de fazer para definir o sentido ser serva para nos distanciar. E nunca terminamos de nos afastar. Pois não temos escolha. Somos colhidos pela tração do retraimento e nessa tração, significamos o sentido do ser.

    III. Resta encarar de frente o ser no movimento de seu sentido a fim de não o perder de vista e esquecê-lo na obnubilações do tempo. Os percalços e peripécias do tempo nos proporcionam o horizonte de doação do sentido que se dá na média em que se retrai.

    Assinale

  • #3 1 pt(s)

    Em História da mentira: prolegômenos, Derrida diz: "Mentir não é enganar-se nem cometer erro; não se mente dizendo apenas o falso, pelo menos se é de boa-fé que se crê na verdade daquilo que se pensa ou daquilo acerca do que se opina no momento. É o que lembra Santo Agostinho na abertura de seu De mendacio (1) no qual, aliás, propõe uma distinção entre crença e opinião que poderia ser para nós, ainda hoje, hoje de forma nova, de grande alcance. Mentir é querer enganar o outro, às vezes até dizendo a verdade. Pode-se dizer o falso sem mentir, mas pode-se dizer o verdadeiro no intuito de enganar, ou seja, mentindo. Mas não mente quem acredita naquilo que diz, mesmo que isto seja falso. Ao declarar: "Quem enuncia um fato que lhe parece digno de crença ou acerca do qual formava opinião de que é verdadeiro, não mente, mesmo que o fato seja falso", Santo Agostinho parece excluir a mentira a si mesmo, e aqui está uma pergunta que não nos deixará jamais: será que é possível mentir a si mesmo, será que qualquer forma de enganar a si mesmo, de usar de subterfúgio para consigo merece o nome de mentira?".

    De acordo com o texto, podemos inferir que a mentira não é o mesmo que o falso, pois

  • #4 1 pt(s)

    Analise as afirmativas abaixo:

    1. Processo utilizado em que se utilizam certos dados par chegar a uma conclusão mais ampla, como acontece nas inferências a favor da melhor explicação. É o único raciocínio que produz a criatividade e a inovação, por ser a única lógica que introduz uma nova ideia. Possui caráter explicativo e intuitivo, procura concluir a melhor explicação, também utilizando o seu conhecimento de fundo (repertório de conhecimento) e não a melhor probabilidade matemática.

    2. Parte do específico para o geral, procura induzir o conhecimento já existente a uma validação através de uma experimentação, está relacionado ao método empírico que significa obter conhecimento através dos cinco sentidos, que é a experimentação e a observação, que tem como resultado uma possibilidade de ser verdade.

    3. Está relacionada ao pensamento analítico, também conhecido como pensamento convergente. Que é o pensamento que busca analisar várias informações em busca de convergir em direção a um único resultado. Do geral para o específico. Este raciocínio está relacionado ao viés da confiabilidade, porque acredita na estabilidade futura e acredita que podemos prevê o futuro com base no passado.

    Podemos relacionar, respectivamente, que se referem à

  • #5 1 pt(s)

    A maneira de considerar os princípios da justiça, que John Rawls chamou de justiça como equidade, pode ser definida como

  • #6 1 pt(s)

    Segundo a teoria semântica da verdade em Alfred Tarski, a sentença ""o céu é azul" é verdade, se e somente se o céu é azul" refere-se a uma distinção

  • #7 1 pt(s)

    No texto "Ideologia e aparelhos ideológicos do Estado" é exposto:

    "Não são as condições de existências reais, o seu mundo real, que os homens representam na ideologia, mas é a relação dos homens com estas condições de existência que lhe é representada na ideologia. É esta relação que está no centro de toda a representação ideológica, portanto imaginária do mundo real. (...) Toda ideologia representa, na sua deformação necessariamente imaginária, não as relações de produção existentes, mas antes de mais nada, a relação imaginária dos indivíduos com as relações de produção e com as relações que delas derivam. Na ideologia, o que é representado não é sistema das relações reais que governam a existência dos indivíduos, mas a relação imaginária destes indivíduos com a relações reais em que vivem." (ALTHUSSER, Ideologia e Aparelhos Ideológicos de estado. Editorial Presença/Martins Fontes, Lisboa, 1970 p. 81 e 82)

    A partir da leitura, podemos assim compreender:

  • #8 1 pt(s)

    Assinale a alternativa correta quanto às regras do silogismo.

  • #9 1 pt(s)

    As falácias são erros de raciocínio, um caso de non sequitur (quando das premissas não se segue uma conclusão correta). Geralmente as falácias podem passar despercebidas pelo interlocutor, criando assim a ilusão de se estar na presença de um raciocínio correto. Falácias de relevância ocorrem quando as razões aduzidas são logicamente irrelevantes para o que se pretende estabelecer, embora possam ser psicologicamente relevantes, por exemplo, quando se ataca o interlocutor.

    São exemplos de falácias de relevância:

    1) Argumentum ad Baculum

    2) Argumentum ad Ignorantiam

    3) Argumentum ad Misericordiam

    4) Argumentum ad Populum

    5) Argumentum ad Verecudiam

    A definição correta para argumentum ad populum é:

  • #10 1 pt(s)

    No livro Introdução a uma ciência pós-moderna, Boaventura de Sousa Santos afirma que a ciência "[...]constrói-se, pois, contra o senso comum, e para isso dispõe de três atos epistemológicos fundamentais: a ruptura, a construção e a constatação" (2000, p. 31).

    Compreende-se por senso comum:

Você deve responder o Quiz antes de conferir o resultado

Referências

  • "Provas - IFPB - IDECAN - 2019" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2019. Consultado em 12/12/2019 às 16:37. Disponível na Internet em http://filosofia.com.br/vi_prova.php?id=267
Quiz criado por bentto373 em 12/12/2019 e atualizado em 30/12/2019. Esse quiz foi resolvido 360 vezes.
5

Quiz+